domingo, 23 de dezembro de 2007

Um pouco de história...

O Campeonato BV de Kart Indoor surgiu de uma brincadeira entre 11 amigos fãs do automobilismo - Marcelo Autran, Eduardo Autran, Paulo Villarim, Enio Russo, Miguel Lopes, Joaquim Melo, Ricardo Lisboa, Ivan Abadesso, Lincoln Souza, David Araújo e Sérgio Monteiro -, que viram nas pistas de kart de aluguel, que surgiram em 1996 nas principais cidades do país e no Rio de Janeiro em particular, um espaço para praticar seu esporte favorito. Do primeiro Campeonato, em 1996, para o XII BV, recém-encerrado, houve uma grande evolução em termos de organização e porte do campeonato, mas a essência é a mesma: uma grande confraternização entre amantes da velocidade.

O Primeiro Campeonato (1996). . .

Foi disputado em 8 etapas, que percorreram 7 pistas diferentes. Um total de 13 pilotos disputou as provas, e o campeão foi Paulo Villarim.

O Segundo Campeonato (1997). . .

O ano teve início com um Torneio de Verão, disputado em três etapas e que teve como campeão Ricardo Lisboa.

O campeonato propriamente dito teve sua forma de disputa alterada devido ao aumento do número de participantes. Os pilotos foram divididos em 3 categorias, A, B e C, sendo a A formada pelos pilotos do I Campeonato e as demais preenchidas pelos novos participantes, classificados de acordo com os tempos obtidos numa sessão de qualifying. Em paralelo, foi disputado o Campeonato Inter-Categorias, no qual foram computadas as melhores voltas de cada piloto ao longo das provas do campeonato. Foi instituída a premiação de medalhas para os 3 primeiros colocados de cada bateria. Um total de 31 pilotos tomou parte nas 9 etapas, sagrando-se campeões ao final:

Categoria A - Paulo Villarim
Categoria B - Lincoln Leocádio
Categoria C - Peter Haberfeld
Inter-Categorias - Paulo Villarim

Foram também premiados os pilotos com o maior número de pole-positions e o maior número de melhores voltas de cada categoria:
- Poles da Categoria A: Paulo Villarim;
- Melhores Voltas da Categoria A: Paulo Villarim;
- Poles da Categoria B: Lincoln Leocádio;
- Melhores Voltas da Categoria B: Lincoln Leocádio;
- Poles da Categoria C: Peter Haberfeld;
- Melhores Voltas da Categoria C: Peter Haberfeld.

No final do ano, após o campeonato, foi realizado um Tira-Teima, consistindo de duas provas realizadas em 14/12/97 no kartódromo do São Cristóvão F.R. Os vencedores foram:

Categoria A - Paulo Villarim
Categoria B - Jacques
Categoria C - Aline Grassano.

O Terceiro Campeonato (1998). . .

Manteve a forma de disputa do Segundo, com os 2 primeiros de cada categoria sendo promovidos à categoria acima e os 2 últimos rebaixados à categoria abaixo. Foram mantidas as categorias A, B, e C, mas ocorreu uma renovação no quadro de pilotos, juntando-se muitos novos valores à disputa, o que contribuiu para gradualmente elevar o nível técnico do campeonato. Foi eleito como Presidente da Comissão Organizadora o Otacilio Oliveira, o primeiro presidente da história do BV. Um total de 35 pilotos participou das 10 etapas, com os seguintes campeões ao final:

Categoria A - José Renato
Poles A - José Renato
Melhores Voltas A - José Renato
Pódios A - Maurício Lamartine
Categoria B - Peter Haberfeld
Poles B - Maurício Lamartine
Melhores Voltas B - Peter Haberfeld
Pódios B - Peter Haberfeld
Categoria C - Maurício Lamartine
Poles C - Gildo Pires
Melhores Voltas C - Maurício Lamartine
Pódios C - Maurício Lamartine
Inter-Categorias - Maurício Lamartine.

Para o Quarto Campeonato (1999). . .

Foi necessária uma renovação total da forma de disputa, devido ao grande aumento do número de participantes. Procurou-se estabelecer uma fórmula que mantivesse a competitividade e o interesse de todos os participantes ao longo de todo o campeonato, dividindo-o em duas fases, uma classificatória e uma decisiva. Os detalhes da forma de disputa foram os seguintes:

¨ Cada uma das fases teve 5 etapas.
¨ Em cada uma das etapas, foram disputadas 6 baterias, de forma que existiram para cada etapa 6 vencedores, 6 segundos, 6 terceiros e assim por diante.
¨ Em cada bateria, competiram 7 pilotos, perfazendo assim os 42 pilotos previamente inscritos no campeonato. Quando houve vagas (e geralmente houve), as baterias foram completadas com pilotos convidados.
¨ Na primeira fase, todos competiram contra todos, sendo que a composição de cada bateria de cada etapa foi definida de acordo com a classificação do campeonato até a etapa anterior.
¨ Ao final da primeira fase, os 14 melhores foram alocados na categoria A, os 14 seguintes na B e os demais na categoria C.
¨ Nas etapas da segunda fase, os pilotos de cada categoria competiram apenas entre si (2 baterias cada), resultando na disputa dos títulos das categorias A, B e C.
¨ O Campeonato Inter-Categorias continuou a ser disputado nos mesmos moldes dos anos anteriores, sem distinção de fases ou de categorias.

Foi re-eleito como Presidente da Comissão Organizadora o Otacilio Oliveira. Um total de 76 pilotos participou das 10 etapas e os campeões foram:

Categoria A - José da Matta
Vitórias A - José da Matta
Pódios A - José da Matta
Categoria B - Engler Haberfeld
Vitórias B - Mauro Buonocore
Pódios B - Engler Haberfeld
Categoria C - Lucas Haberfeld
Vitórias C - Filipe Jorge
Pódios C - Lucas Haberfeld
Inter-Categorias - José da Matta.

No Quinto Campeonato (2000)...

Finalmente, chegou-se à atual fórmula de disputa, que na verdade nada mais é do que a fórmula da primeira fase do campeonato de 1999 estendida ao longo de todo o ano: um campeonato de todos contra todos, onde a composição de cada bateria de cada etapa é definida de acordo com a classificação do campeonato até a etapa anterior. O modelo continuou a ser de 6 baterias de 7 pilotos em cada etapa, com o preenchimento de possíveis vagas sendo feito por pilotos convidados. Para dar uma maior motivação aos pilotos, tendo em vista o desaparecimento das categorias A, B e C, foram criadas 3 outras categorias baseadas no peso dos pilotos, a saber: os 14 pilotos mais pesados no início do campeonato passam a constituir a categoria Pesados, os 14 seguintes a categoria Médios e os 14 pilotos de menor peso a categoria Leves. Esta separação em categorias de pesos foi simplesmente para premiar os 5 primeiros de cada uma delas ao final do campeonato, não sendo utilizada com nenhum outro objetivo, como por exemplo alocação dos pilotos nas baterias. Também foram premiados os 5 primeiros do Campeonato Geral. Já o antigo Campeonato Inter-Categorias continuou existindo, tendo apenas o seu nome modificado para Campeonato de Velocidade, tendo em vista a extinção das categorias A, B e C - neste campeonato, também foram premiados os 5 primeiros.

Foi eleito Presidente da Comissão Organizadora o Miguel Lopes. Nas 10 etapas, obteve-se a participação recorde de 80 pilotos e os campeões foram:

Geral - Thiago Costa
Categoria Pesados - Mauro Buonocore
Categoria Médios - José da Matta
Categoria Leves - Thiago Costa
Velocidade - Pedro Washington
Vitórias - Thiago Costa
Pódios - Thiago Costa.

No Sexto Campeonato (2001)...

Foi mantida exatamente a mesma fórmula do Campeonato de 2000, com a única grande mudança sendo a introdução da carteira de pontos de punições de cada piloto. Foi re-eleito Presidente da Comissão Organizadora o Miguel Lopes. Tomaram parte das 10 etapas 75 pilotos e os campeões foram:

Geral - Antônio Archer
Categoria Pesados - Fábio Fabrício
Categoria Médios - Thiago Costa
Categoria Leves - Antônio Archer
Velocidade - Antônio Archer
Vitórias - Antônio Archer
Pódios - Thiago Costa.

No Sétimo Campeonato (2002)...

Foi mantida exatamente a mesma fórmula do Campeonato de 2001, apenas agora também premiando os 5 primeiros colocados por categoria - Pesados, Médios e Leves - do Campeonato de Velocidade. Foi eleito Presidente da Comissão Organizadora o Otacilio Oliveira. Tomaram parte das 10 etapas 73 pilotos e os campeões foram:

Geral - Thiago Costa
Categoria Pesados - João Eduardo Fabrício
Categoria Médios - Thiago Costa
Categoria Leves - Pedro Washington
Velocidade - Pedro Washington
Velocidade Categoria Pesados - José da Matta
Velocidade Categoria Médios - Thiago Costa
Velocidade Categoria Leves - Pedro Washington
Vitórias - Paulo Santiago
Pódios - Thiago Costa.

No Oitavo Campeonato (2003)...

Foi seguida basicamente a mesma fórmula dos Campeonatos de 2000, 2001 e 2002, com todos correndo contra todos em 10 etapas de 6 baterias cada. A diferença é que neste ano a alocação das baterias de uma etapa foi feita de acordo com a classificação dos 42 pilotos efetivos e mais os 6 primeiros pilotos convidados chamados a participar da etapa, agrupados em 6 baterias de acordo com o ranking acumulado até aquela etapa, restrito a esses 48 pilotos, ou seja, os 8 primeiros deste ranking correram no grupo 1, os 8 seguintes no grupo 2 e assim por diante. A premiação foi exatamente a mesma do Campeonato de 2002. Foi eleito Presidente da Comissão Organizadora o Miguel Lopes. Foram 10 etapas com a participação de 78 pilotos, sagrando-se campeões:

Geral - Filipe Jorge
Categoria Pesados - José da Matta
Categoria Médios - Luiz Sanchez
Categoria Leves - Filipe Jorge
Velocidade - Filipe Jorge
Velocidade Categoria Pesados - José da Matta
Velocidade Categoria Médios - Luiz Sanchez
Velocidade Categoria Leves - Filipe Jorge
Vitórias - Filipe Jorge
Pódios - Filipe Jorge.

No Nono Campeonato (2004)...

No ano de 2004, passou-se a usar uma designação diferente para os pilotos inscritos regularmente e que passaram a ser chamados de titulares (antes efetivos) e os demais de reservas (antes convidados).

Foi introduzida uma importante modificação no regulamento, velho anseio de vários pilotos por muitos anos: o uso de lastro. Tendo em vista a redução do número de pistas com karts de 9 HP e o aumento do número de pistas com retas grandes, o Campeonato de 2003 revelou, no resultado final, um nítido desequilíbrio entre as categorias de peso, que ainda não havia sido verificado, desde a introdução das mesmas em 2000. De modo a restabelecer o equilíbrio entre as categorias, a Comissão Organizadora optou então pela introdução do uso do lastro.

O campeonato teve como base a mesma fórmula de 2003, ou seja, todos correndo contra todos em 10 etapas de 6 baterias cada, com a alocação das baterias de uma etapa feita de acordo com o ranking acumulado até aquela etapa, ranking este constituído dos 42 pilotos titulares e dos 6 primeiros reservas. A diferença é que neste ano alguns pilotos passaram a ter que usar lastros de 4, 8 ou 12 kg, para participar de uma bateria, de acordo com a seguinte regra básica: a diferença de pesos entre pilotos de uma mesma bateria será de no máximo 10 kg. Para se manter um equilíbrio mínimo também no Campeonato de Velocidade, foi criada uma regra adicional: o peso mínimo de qualquer piloto, com lastro, em uma bateria será de 65 kg. Por motivos de segurança, ambas as regras anteriores ficaram sujeitas à restrição de que o lastro máximo a ser carregado por um piloto é de 12 kg. Finalmente, para efeito de aplicação da regra básica, pilotos com mais de 85 kg foram considerados como tendo 85 kg, também por motivos de segurança.

A meta desejada foi alcançada, com o equilíbrio entre as categorias sendo restabelecido. Foi eleito Presidente da Comissão Organizadora o Otacilio Oliveira. O campeonato teve a participação recorde de 97 pilotos nas 10 etapas, tendo sido campeões:

Geral - Thiago Costa
Categoria Pesados - Marcelo Araújo
Categoria Médios - Ney Lima
Categoria Leves - Thiago Costa
Velocidade - Filipe Jorge
Velocidade Categoria Pesados - Marcelo Araújo
Velocidade Categoria Médios - Ney Lima
Velocidade Categoria Leves - Thiago Costa
Vitórias - Thiago Costa
Pódios - Pedro Washington.

No Décimo Campeonato (2005)...

O campeonato teve como base a mesma fórmula de 2004, montada sob o algoritmo Pulsante Puro, ou seja, todos correndo contra todos em 10 etapas de 6 baterias cada, com a alocação das baterias de uma etapa feita de acordo com o ranking acumulado até aquela etapa.

Visando a segurança dos pilotos, passou-se a exigir o uso obrigatório de capacete, macacão e luvas. Com relação aos pilotos reservas, os mesmos passaram a ser dispensados apenas do uso do macacão quando de sua primeira participação no BV se e somente se o kartódromo não dispusesse de macacões. Com relação ao calçado, manteve-se a exigência de uso de sapatilhas ou tênis.

Em virtude do surgimento de kartódromos com capacidade de realizar baterias com mais de 10 pilotos, decidiu-se organizar o campeonato com baterias de 10 ou 11 pilotos por bateria, dependendo da capacidade do kartódromo escolhido para cada etapa. Para poder atender a essa resolução, elevou-se para 54 o número de pilotos titulares. Nas etapas com 10 pilotos por bateria, manteve-se a fórmula adotada em 2004, com as baterias sendo montadas de acordo com a classificação geral dos pilotos no campeonato, participando os 54 pilotos titulares e os 6 pilotos reservas melhores classificados. Nas etapas realizadas com 11 pilotos por bateria, as baterias foram montadas na formação original de 10 pilotos e as vagas adicionais ocupadas por pilotos reservas, remanejados das primeiras para as últimas baterias. Os pilotos titulares foram mantidos nas suas baterias de origem.

O uso do lastro limitado a 12 kg em 2004 trouxe um maior equilíbrio às baterias, mas ainda mostrou-se insuficiente principalmente para os casos de pilotos na faixa de 60 a 65 kg. Tendo-se como base o peso médio dos pilotos titulares, normalmente em torno dos 80 kg, optou-se pela elevação a 16 kg o limite máximo de lastro e estipulou-se em 80 kg o peso mínimo para a participação de qualquer piloto nas baterias. Com esta decisão, os lastros passaram a ser de 4, 8, 12 ou 16 kg.

Foi criada a Média de Desempenho por Velocidade (MDV), a ser calculada para todos os pilotos reservas. Tal medida visou, dentro do possível, impedir a alocação de pilotos reservas com características típicas dos Grupos 1, 2 ou 3, nos Grupos 4, 5 ou 6, prevenindo possíveis distorções nas baterias formadas pelo algoritmo Pulsante Puro. A restrição à alocação nos Grupos 4, 5 ou 6 passou a ser aplicada somente a partir da quarta etapa, a fim de se garantir o direito de descarte a todos os pilotos, titulares ou reservas. Para o cálculo da MDV foram computados todos os resultados de efetivas participações, depois de aplicados os descartes. O valor da MDV para a primeira participação em 2005 foi calculado sobre os resultados do Campeonato de Velocidade do ano da última participação do piloto no BV, desde 1999. A partir da primeira participação do piloto reserva no campeonato corrente, o cálculo da MDV passou a levar em conta apenas os resultados válidos do respectivo Campeonato de Velocidade.

Para que se pudesse dar à equipe de direção de prova melhores condições de trabalho, foram confeccionados 3 conjuntos de bandeiras a serem utilizados nas pistas com insuficiência das mesmas, assim como realizada a aquisição de rádios em número suficiente para uma boa assistência de pista. Uma nova bandeira foi criada, a de ‘Troca de posição’, composta de duas setas contrapostas, na cor preta, sobre um pano de fundo na cor laranja (em similaridade à bandeira de sinalização de stop-and-go).

Em virtude de dificuldades em se manter um site em um domínio grátis, foi aprovado o registro de domínio próprio para o BV e a contratação de site pago para a hospedagem da homepage do BV.

No campo da Premiação, voltou-se a premiar o piloto com o maior número de Poles e o piloto com o maior número de Voltas Mais Rápidas (como em 1997 e 1998).

Foi eleito Presidente da Comissão Organizadora o Orlando Afonso. O campeonato teve a participação recorde de 105 pilotos nas 10 etapas, tendo sido campeões:

Geral - Pedro Washington
Categoria Pesados - Cássio Kempers
Categoria Médios - Filipe Jorge
Categoria Leves - Pedro Washington
Velocidade - Pedro Washington
Velocidade Categoria Pesados - Cássio Kempers
Velocidade Categoria Médios - Luiz Sanchez
Velocidade Categoria Leves - Pedro Washington
Vitórias - Filipe Jorge
Pódios - Pedro Washington
Poles - Filipe Jorge
Voltas Mais Rápidas - Filipe Jorge.

O Décimo Primeiro Campeonato (2006)...

Seguiu exatamente a mesma fórmula do campeonato de 2005, com todos correndo contra todos em 10 etapas de 6 baterias cada, com a alocação das baterias de uma etapa feita de acordo com o ranking acumulado até aquela etapa.

Foram mantidos o número de 54 pilotos titulares e a configuração de 10 ou 11 pilotos por bateria, dependendo da capacidade do kartódromo escolhido para cada etapa, com as vagas remanescentes completadas pelos pilotos reservas melhores classificados.

Também foram mantidos o peso mínimo de 80 kg para a participação de qualquer piloto nas baterias e os lastros de 4, 8, 12 ou 16 kg.

Foi criada uma nova regra para o sorteio dos karts:
“Serão sorteados os números dos karts de cada piloto (ou os números contidos nos lacres previamente colocados nos karts quando os karts possuírem números removíveis) em número igual ao da configuração das baterias da respectiva etapa. No caso de não terem sido preenchidas todas as vagas da bateria, os karts excedentes, após terem tido a sua ordem sorteada, deverão ser posicionados atrás dos karts previamente escolhidos como reservas. Tal medida visa tornar disponíveis os mesmos karts reservas a todas as baterias, independentemente do número de pilotos de cada uma.

Sempre que possível, far-se-á o sorteio da ordem dos karts reservas, sendo o primeiro kart reserva aquele que o primeiro piloto que parar, alegando problema em seu kart, pegará em substituição ao dele, e assim por diante. Se não for possível sortear os karts reservas, vale a ordem em que os karts estiverem dispostos dentro do box.”

Tal regra ficou válida até a 4ª Etapa, tendo depois a sua parte relativa à troca de karts alterada para uma regra mais simples e mais geral: a partir da 5ª Etapa, quando da realização de uma troca, todos os karts reservas e os excedentes de uma bateria ficam disponíveis para os pilotos mediante sorteio a ser realizado no BOX e no momento da troca.

Foi re-eleito Presidente da Comissão Organizadora o Orlando Afonso. O campeonato teve a participação de 95 pilotos nas 10 etapas, tendo sido campeões:

Geral - Luiz Sanchez
Categoria Pesados - Luiz Sanchez
Categoria Médios - Orlando Afonso
Categoria Leves - Pedro Washington
Velocidade - Pedro Washington
Velocidade Categoria Pesados - Luiz Sanchez
Velocidade Categoria Médios - Orlando Afonso
Velocidade Categoria Leves - Pedro Washington
Vitórias - Luiz Sanchez
Pódios - Luiz Sanchez
Poles - Luiz Sanchez
Voltas Mais Rápidas - Pedro Washington.

O Décimo Segundo Campeonato (2007)...

Seguiu exatamente a mesma fórmula do campeonato de 2006, com todos correndo contra todos em 10 etapas de 6 baterias cada, com a alocação das baterias de uma etapa feita de acordo com o ranking acumulado até aquela etapa (tal fórmula foi escolhida em votação pela maioria dos pilotos participantes de 2007).

Tendo em vista que os termos “efetivos” e “convidados” já vinham sendo utilizados regularmente pelos pilotos ao longo de vários anos e como também são estes os termos utilizados pela maioria dos outros campeonatos de kart indoor do Rio, o BV decidiu retomar o uso destes termos em lugar de “titulares” e “reservas”, que haviam sido adotados em 2004.

Em virtude do grande aumento do número de interessados em participar do BV 2007, o número de pilotos efetivos passou de 54 para 72, a princípio com 6 baterias de 12 pilotos cada (dependendo da capacidade do kartódromo escolhido para a etapa). Os pilotos convidados passaram a ser alocados nas baterias apenas nos casos de faltas dos pilotos efetivos. De modo a amenizar o efeito de tal medida, a regra do corte de um piloto convidado, ou seja, ele não poder correr em uma bateria onde todos os pilotos efetivos tenham uma posição inferior à sua, passou a ser aplicada apenas a partir da quarta etapa, do mesmo modo que a MDV.

Com relação à MDV, também foi modificado o seu critério de corte, ou seja, o mesmo passou a ser aplicado apenas sobre o terço inferior das baterias (no caso deste ano, correspondente às baterias dos Grupos 5 e 6) e não sobre a metade das baterias, como era feito até 2006. Tal medida também contribuiu para amenizar a condição de os pilotos convidados só correrem em caso de faltas de pilotos efetivos.

Ainda em virtude do aumento do número de efetivos, o que motivou na 5a Etapa em Petrópolis, pista com apenas 10 karts, a quebra dos 11 pilotos de uma bateria em 2 qualifyings, o primeiro com 6 pilotos e o segundo com 5, aliada à nova regra para troca de kart, de se fazer o sorteio do kart apenas no momento da troca, verificou-se em decorrência um colapso no sistema de cronometragem, pelo fato de os pilotos terem vários karts disponíveis para troca e ficarem parando no box para trocar de kart até sortearem um kart que consideravam bom. A medida adotada para resolver esta situação foi limitar o número de trocas de kart em 2 por piloto durante o qualifying, excetuando-se os casos de quebra de kart. Esta limitação passou a valer não apenas para as situações de quebra de qualifying em Petrópolis, mas para todas as etapas, começando a partir da 6a Etapa.

Foram mantidos o peso mínimo de 80 kg para a participação de qualquer piloto nas baterias e os lastros de 4, 8, 12 ou 16 kg. Apenas, foi modificado o critério para a determinação das categorias de peso: ao invés de se considerar apenas o peso do piloto, como era feito até 2006, passou-se a considerar o peso mais o lastro utilizado pelo piloto, visto que é com esta configuração que ele compete contra os demais pilotos.

Foi eleito Presidente da Comissão Organizadora o Enio Russo. O campeonato teve a participação recorde de 129 pilotos nas 10 etapas, tendo sido campeões:

Geral - Fábio Konrad
Categoria Pesados - Otacilio Oliveira
Categoria Médios - Maxwell Jansley
Categoria Leves - Fábio Konrad
Velocidade - Fábio Konrad
Velocidade Categoria Pesados - Otacilio Oliveira
Velocidade Categoria Médios - Francisco Jansley
Velocidade Categoria Leves - Fábio Konrad
Vitórias - Fábio Konrad
Pódios - Fábio Konrad
Poles - Fábio Konrad
Voltas Mais Rápidas - Fábio Konrad.

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